No ano passado, a quantidade de servidores públicos federais expulsos de seus cargos no País, após processos administrativos internos, bateu recorde na série histórica da Controladoria-Geral da União. A maioria por corrupção.

Ao todo, foram 643 na categoria "servidor", quando os funcionários ocupam função de agentes administrativos de forma efetiva ou em cargo de comissão regidos pela lei 8.112/1990. Do número total, apenas 17 acabaram aos seus respectivos cargos na esfera pública.

No Ceará, foram 13 em 2018. Em quase nove meses deste ano, o número de expulsões no Estado já ultrapassou o acumulado do ano passado inteiro. O Painel da Corregedoria aponta 16 desligamentos. Cinco casos, maioria, ligados ao Ministério da Educação.

Apesar do número aparentemente tímido em âmbito, no acumulado da série, iniciada em 2003, o Estado aparece em terceiro lugar na Região Nordeste entre os que mais tiveram servidores expulsos em cargos federais nos estados. Os líderes na região são Pernambuco (286), Bahia (262) e Ceará (225).

Entre as principais razões dos desligamentos estão corrupção, problemas de assiduidade, baixo desempenho das atividades exigidas, gerenciamento e outros. Foram 8.893 profissionais processados e desligados do setor público, ao longo do período analisado, após a conclusão dos processos ligados ao que representa atualmente o Ministério da Economia.

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Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Fonte: Wagner Mendes/Diário do Nordeste

Foto: Helene Santos