Segundo eles, alto valor pago em impostos não é revertido em melhorias.

Ao longo de toda trajetória de “Bairros em Debate”, o Passaré foi, sem dúvida, uma das localidades mais visitadas pela nossa equipe de reportagem. Somente esse ano, essa é a nossa terceira reportagem no local, apenas três meses após a última visita, que ocorreu em agosto.

O que chama atenção dos nossos repórteres é que os mesmos problemas são sempre relatados pela população, muitos deles cobrados não há três, seis meses, mas sim, há anos. O tempo passa, promessas são feitas e solução que é bom, nada.

Muitos desses problemas poderiam ser resolvidos de imediato. Se para quem nunca esteve no bairro isso gera indignação, para quem mora ali e paga o alto valor cobrado anualmente pela prefeitura fica ainda mais inconformado.

Tamanho estado de abandono, os moradores, mais uma vez, questionam o poder público onde o dinheiro pago em impostos é usado, uma vez que as melhorias raramente chegam até a área, considerada nobre.

Lixões ainda são realidade

Por muito tempo o Passaré está esquecido. Isso porque uma enorme área na parte do campo da Vertical, foi transformada em um ponto clandestino de descarte de tudo que se possa imaginar. Desde lixo doméstico, a entulhos, móveis velhos, resíduos de empresas, e até mesmo animais mortos.

Região não contam com áreas de lazer

Quando se trata de lazer, que é um direito de cada cidadão, a região do grande Passaré deixam muito a desejar. A população ressalta a inexistência de praças. Enquanto isso, crianças e jovens brincam pelas ruas, situação que pode ser perigosa, dependendo do lugar.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Fonte: Passaré News

Foto: Reprodução