Foram 36.414 queixas registradas por clientes do Estado nos primeiros seis meses deste ano frente a 34.193 em igual período de 2018, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O número de reclamações de cearenses contra operadoras de telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura cresceu 6,4% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2018, de acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Foram 36.414 queixas nos primeiros seis meses deste ano frente a 34.193 em igual período de 2018. Entre as operadoras, a Claro/Net foi a que mais teve reclamações em contas de celulares pós-pagos (36,9%) e na TV por assinatura (24,6%).

A Vivo recebeu mais queixas sobre serviços de telefonia móvel pré-paga (5,7%) e de telefonia fixa (30%). Já na banda larga fixa, a TIM aumentou em dez vezes o número de reclamações dos clientes, saltando de 12 para 138 queixas contra a provedora no período.

A Oi foi a única empresa que oferece todos os serviços e que registrou diminuição nas reclamações de consumidores de planos de celulares pré (- 13,9%) e pós-pagos (- 11,9%), além de telefonia fixa (-11,2%), banda larga fixa (- 32,3%) e TV por assinatura (-14,1%).

Orientação

Ao se deparar com alguma instabilidade na prestação de serviços, os órgãos de defesa do consumidor recomendam que os clientes procurem a empresa e façam um protocolo de reclamação. Depois, é preciso aguardar o prazo para a resolução do problema. Se não houver resposta, é indicado procurar a Anatel.

"Muito provavelmente lá será resolvido, mas, caso não dê certo, é necessário acionar algum dos órgãos de defesa do consumidor ou, em último caso, a Justiça", diz o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Ceará (OAB-CE), Thiago Fujita.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Fonte: Diário do Nordeste

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