Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que acomete mais idosos causando um

déficit em sua memória e consequentemente trás comprometimento em suas funções

motoras.

A fisioterapia atua não somente no tratamento e estado mais avançado, mas também

na prevenção e retardo da progressão da doença já diagnosticada. Realiza técnicas que

propiciam o relaxamento, fortalecimento muscular e amplitude de movimentos para evitar

complicações e deformidades, trabalha o equilíbrio do individuo visando evitar quedas e

atua também dentro dos padrões de funcionamento da respiração. Todos os métodos são

visando a sua independência para realizar as atividades diárias e diminuição do

comprometimento funcional. Associa técnicas que estimulam sua cognição a fim de

preservar e fortalecer suas memórias que tendem a ir sumindo com o avanço da doença.

Importante ressaltar que a doença de Alzheimer não tem cura, mas com a fisioterapia

os impactos dessa patologia podem se amenizados através dos exercícios propostos no

seu acompanhamento, para que assim possa executar as atividades cotidianas com menos

dificuldade possível. A família deve ficar atenta aos sinais mais evidentes ou não como o

idoso esquecer seu nome ou não reconhecer alguém do seu convívio, perder a noção do

tempo ou localização, alteração de humor muito frequente.

E após a identificação de alguns sinais é interessante investigar juntamente com um

profissional que são o geriatra, neurologista, ou psiquiatra. Esses especialistas irão indicar o melhor tratamento de acordo com o quadro clínico do idoso.

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Por  Dra. Ana Souza - Fisioterapeuta

Crefito: 261831f

Fonte: Artigo A influência da fisioterapia em pacientes com Alzheimer, Revista Liberum

accessum.

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