A depender do nível dos reservatórios das hidrelétricas até o fim deste mês, sobretudo das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade de armazenamento do País, a tarifa de energia poderá ser impactada para compensar os custos de acionamento de termelétricas. A expectativa é que, caso haja necessidade de acionamento destas usinas para poupar água dos reservatórios, a mudança de bandeira tarifária seja aplicada em 2021.

Térmicas

No domingo (15), as usinas térmicas foram responsáveis por 22,7% da geração do SIN. No mesmo dia de 2017, essa participação era de 24,6%. Na segunda (16), em reunião extraordinária, o Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter a operação de térmicas a gás natural. Neste caso, os custos são repassados à conta de luz de todos os brasileiros por meio das bandeiras tarifárias cobradas na conta de luz.

"Há um acordo com o MME para não ter nenhum tipo de reajuste até o fim do ano. E, até o fim do ano, a previsão é que continue a bandeira verde", diz Benildo Aguiar, presidente do Sindicato das Indústrias de Energia do Ceará (Sindienergia-CE). "Se houver mudança de bandeira tarifária, começa em janeiro".

Pesquisa, Redação e Edição: Carlos Martins

Da Redação

Fonte: Diário do Nordeste

Foto: Antonio Azevedo